Um bom solo para o desenvolvimento das plantas hortícolas tem de ser rico em nutrientes, como o nitrogénio (azoto), cálcio, fósforo, entre outros. Tem de ser bem lavrado e adubado, através de fertilizantes naturais como o esterco de vaca, ovelha, porco, cavalo, coelho ou de aves.
Porém se cultivarmos um dado solo sem que este descanse, de x em x tempo (dependendo das culturas, pois certas plantas absorvem mais nutrientes que outras), pode ficar infértil. Para se evitar tal acontecimento, recorre-se à técnica do pousio dos solos, em que os solos são colocados a “repousar”, isto é, é interdita a sua plantação, e são adubados para que os nutrientes regenerem.
Por sua vez, uma das técnicas mais utilizadas em hortas biológicas para a fertilização dos solos é a compostagem.
A compostagem, consiste no reaproveitamento de matéria orgânica, quer seja fezes (esterco) de alguns animais, quer seja de restos alimentares, como fruta, legumes, pão, arroz, entre outros, ou ainda resto de plantas como feno, ervas cortadas, folhas, etc.
Neste processo aquando aglomerados estes restos em pilhas misturados com terra e feno e sobre a ação do sol, ocorre uma fermentação e decomposição por parte de bactérias, o resultante desse processo é um composto que serve como fertilizante rico em nutriente e natural que pode ser utlizado na horta.
Existe ainda um subconceito da compostagem, que se chama vermicompostagem que em vez da matéria orgânica ser decomposta por bactérias, é por outros seres vivos, como é o caso das minhocas californianas que produzem uma substância bastante fértil chamada húmus.