Ao contrário da agricultura moderna e intensiva, em que os campos de cultivo são cultivados em excesso sem descanso e depois abandonados quando nulos em nutrientes, tornando-se inférteis, a permacultura visa uma plantação em que ao se respeitar o ciclo natural das plantas e com varias técnicas como a Rotação de Culturas, Pousio ou Consociação se consegue aproveitar os solos sem os tornar inférteis.
Esta visa, ainda, o respeito por algumas vertentes, sendo elas: respeito pela Terra e solo; cuida das pessoas e comunidades; partilha de excedentes, na busca do não desperdício; busca pela auto-sustentabilidade e não desperdício de recursos; não poluir; respeitar os ciclos da natureza e não utilizar produtos químicos e pesticidas.
No conceito de permacultura encaixam ainda outras técnicas, como a cobertura dos solos, seja através de folhas, cascas de madeira, feno, etc. O que irá evitar o aparecimento de plantas infestantes e ajudar na regulação da humidade do mesmo.
Em suma a permacultura, pretende o recurso ao tradicional da agricultura, embora aceite a introdução de novas tecnologias, desde que não vão contra as vertentes mencionadas no paragrafo anterior.
Por fim, surge a policultura, em que a permacultura defende que uma grande variedade de plantas diferentes devem de ser cultivadas no mesmo espaço. Isto irá permitir a biodiversidade de insetos polinizadores e auxiliares (fundamentais para a reprodução das plantas), bem como um melhor aproveitamento e renovação dos nutrientes do solo.
Referências bibliográficas: https://agriculturaemar.com/permacultura-tudo-o-que-deve-saber-para-comecar/
