Esta técnica permite que diferentes plantas de espécies diferentes ao serem cultivadas de forma parelha, se beneficiem mutuamente, criando uma simbiose e um habitat equilibrado, como que se de uma floresta se tratasse, onde todas as espécies se interligam.
Por exemplo, as cenouras devem de ser plantadas junto do alecrim, pois este último afasta a mosca da cenoura, por sua vez o alecrim ao estar junto da cenoura, beneficia da rega (regular) que esta necessita.
Segue em baixo um exemplo de consorciação de plantas para quem quer criar a sua primeira horta:
E o porquê desta junção de plantas?
As alfaces, couves e tomateiros são plantas que necessitam de quantidades de água semelhante.
As cebolas, alhos, tomilho e capuchinhas repelem pragas como: lagartas, mosca branca e larvas que possam danificar as alfaces, tomates e couves.
Todas as diferentes 7 espécies de plantas necessitam de um solo com especificidades semelhantes.
Mexer na terra, sentir a fragrância das flores, observar as cores das plantas, ouvir o tilintar das árvores com a brisa do vento, saborear o que com tanto amor cuidamos durante dias e dias a fio é o despertar dos sentidos que a horta nos pode proporcionar. É um regresso às origens num presente em que cada vez mais comemos o processado, o produzido com químicos, em que a sustentabilidade é muitas das vezes posta de parte. Ter uma horta é, também, enveredar por uma aventura verde, cheia de desafios, mas igualmente repleta de coisas boas e saudáveis.